segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mancha de Lixo no Pacífico coloca em risco a saúde do planeta

Escrito por Redação do Numa

Sex, 23 de Julho de 2010 12:28

A Grande Mancha de Lixo do Oceano Pacífico erroneamente conhecida como “ilha de lixo”, trata-se de uma “galáxia” de entulho, pois possui uma população de bilhões de pequenas ilhas de lixo, que tanto podem estar escondidas abaixo da superfície como espalhadas por muitas milhas. O principal perigo quanto ao crescimento da mancha de lixo é devido ao plástico existente não ser biodegradável. Os micróbios que decompõem as substâncias não reconhecem este material como alimento, deixando-o flutuar no oceano. A luz do sol termina por “fotodecompor” as ligações químicas nos polímeros plásticos, reduzindo-os a pedaços menores. Como consequência, o plástico torna-se microscópico e pode ser engolido por minúsculos organismos marinhos, passando a integrar a cadeia alimentar.

De acordo com estimativas das Nações Unidas, aproximadamente 80% do entulho na Grande Mancha de Lixo do Oceano Pacífico vem da costa. O lixo é constituído de sacos plásticos, garrafas e vários outros produtos consumíveis. As redes de pesca flutuando perdidas no mar somam outros 10% de todo o lixo marinho. O restante é proveniente de barcos de recreio, plataformas petrolíferas marítimas e navios de carga, que jogam no mar cerca de 10 mil contêineres de aço ao mar cada ano, com materiais como caneleiras esportivas, monitores de computadores, grânulos de resina plástica e polvos de lego. Para Holly Barnford, diretora do Programa de Entulho Marinho da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA - NOAA o lixo marinho, coloca em risco a saúde ambiental, principalmente por causa das redes de pesca plásticas abandonadas, pois elas enredam gaivotas, tartarugas marinhas e outros animais, causando morte por afogamento. O fenômeno é conhecido por “pesca fantasma”. De todos os animais marinhos, a tartaruga-marinha é a mais suscetível, por que além de ficarem presas nas redes, engolem sacos plásticos, confundindo-os com as medusas, seu principal alimento.
O albatroz é outro animal marinho que tem sido prejudicado pelo entulho plástico. Ele deixa suas crias em terra para sobrevoar o oceano a procura de alimentos, como ovos de peixe ricos em proteínas. Os ovos ficam boiando na superfície e assemelham-se a grânulos de resina plástica. Isto confunde a ave, que passa a apanhar os grânulos e alimentar seus filhotes com o plástico, o que ocasiona a morte dos animais por fome ou ruptura de órgãos.
Segundo Barnford, ainda não se sabe o tamanho exato da mancha de lixo, apesar de alguns declararem que a extensão é equivalente ao Texas. A Terra tem cinco ou seis principais giros oceânicos - grandes espirais de água do mar formadas por correntes de colisão - mas uma das maiores é o Giro Subtropical do Pacífico Norte, que ocupa a maior parte do espaço entre o Japão e a Califórnia. Na parte superior deste giro, situado a centenas de milhas do Havaí, ocorre o encontro da água quente do Pacífico Sul com a água fria do norte. É neste local, conhecido como Zona de Convergência Subtropical do Pacífico Norte, onde se acumulam os detritos.
Cientistas buscam a solução

O descobridor da Grande Mancha de Lixo do Pacífico, o capitão Charles Moore, afirma que a tentativa para limpar o oceano levaria qualquer país à falência e mataria a fauna e flora marinha nas redes, enquanto a limpeza fosse feita. A NOAA e uma equipe de pesquisa internacional sobrevoa a mancha de lixo desde 8 de junho deste ano e ficará no local até agosto com o objetivo de recolher uma parte do entulho. A equipe do projeto Kaisei espera coletar plástico para convertê-lo em combustível diesel. Barnford explica que a reciclagem de plástico e utilização de materiais biodegradáveis é a melhor opção para o controle da mancha de lixo”.
Outras alternativas tem surgido para tentar resolver o problema, como a invenção de Daniel Burd, estudante de 16 anos, que apresentou na Feira de Ciência Canadense, em Waterloo, Ontário, a experiência com microorganismos que conseguem decompor plástico rapidamente. Burd imergiu plástico triturado dentro de uma solução de fermento que estimula o crescimento microbiano. Em seguida, isolou os organismos mais produtivos, selecionou cepas mais eficazes e cruzou-as. Após as fases de refinamento e otimização de temperaturas, ele conseguiu a degradação de 43% do plástico em um período de seis semanas.
Segundo dados da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor, no Brasil cerca de 2,2 milhões de toneladas de plástico pós-consumo se acumulam anualmente. Os pesquisadores brasileiros também tem se empenhado em buscar soluções para diminuir o impacto ambiental do plástico descartado. Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro- Coppe/UFRJ desenvolveram a técnica de reciclagem desse material.
Os testes comprovaram ser possível criar resinas plásticas produzidas a partir do reaproveitamento de até 40% de material plástico utilizado. O método utilizado foi a reciclagem com produção in situ, que possibilita a incorporação de plásticos usados aos “virgens” no ambiente de reação química.

Fonte: Site Luz & Terra
Fotos: Revista Planeta / Blog: Até Debaixo D´água

Lixo eletrônico na Europa

Revendo a directiva de 2003, o Parlamento Europeu aprovou ontem novas regras para a recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), que pretendem melhorar a reciclagem e impedir a transferência ilegal do lixo para outros países.
O objectivo é que, até 2016, 85% dos materiais sejam recolhidos nos Estados membros, garantindo a reciclagem de pelos menos 50% dos equipamentos. 5% dos materiais devem também ser reutilizados.
O lixo electrónico, que envolve categorias desde frigoríficos a telefones e computadores, é o que regista um crescimento mais rápido na União Europeia, e embora as regras em vigor já apontem para a obrigatoriedade de recolha e reciclagem o executivo europeu pretende alargar as redes e evitar que os resíduos sejam "exportados" para países em vias de desenvolvimento.
O Parlamento Europeu pretende que cada país garanta a recolha de pelo menos 4 Kg de resíduos per capita já em 2012. O objectivo é que os cidadãos sejam mais proactivos mas o comportamento da indústria é igualmente importante para a preservação do meio ambiente mas também para a recuperação de matérias-primas valiosas.
Curiosamente os painéis solares (módulos fotovoltaicos) são excluídos desta obrigatoriedade, já que o Parlamento considera que são instalados e retirados por profissionais qualificados e que contribuem para alcançar os objectivos das energias renováveis e para uma redução do CO2. O relatório do Parlamento lembra ainda que a indústria solar integrou ainda um acordo voluntário para a reciclagem de 85% dos módulos.
As alterações aprovadas pelo Parlamento vão agora ser analisadas pelo Conselho de Ministros da UE, mas ainda não há um acordo sobre a reformulação desta directiva.



*FONTE: SITE TEK SAPO PORTUGAL 04/02

Até 2014 coleta seletiva estará implantada em todo Brasil

Em quatro anos, no dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que define o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), recentemente regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização.
Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva.
Uma outra data definida na regulamentação da PNRS é quanto à elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias.
Em sua versão preliminar, o Plano de Resíduos Sólidos vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. Para sua construção, a ser coordenada por um comitê interministerial, será utilizada a experiência e estudos sobre resíduos sólidos já acumulados em 18 estados da Federação.
O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado. Consumidor pode doar, vender ou devolver o produto para fabricantes.


Por Juliana Carpanez - Do G1, em São Paulo

O filme “Wall.E“, que estréia nesta sexta-feira (27), dá um alerta para a quantidade de lixo produzida por uma sociedade extremamente consumista — a função do simpático robô é compactar esses itens descartados e organizá-los em pilhas. Um dos fatores que pode contribuir para o aumento da quantidade de lixo é o consumo de equipamentos eletrônicos, que são substituídos de forma rápida por modelos mais atuais: agora o iPhone tem de ser 3G, o PC precisa de tela sensível ao toque, o aparelho de DVD deve rodar Blu-Ray, e por aí vai.
Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos (saiba como fazer). E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada (saiba quais empresas de tecnologia fazem esse tipo de coleta).
Retorno

No Brasil, o produto mais fácil de ser devolvido é o telefone celular: além das fabricantes, muitas operadoras recolhem os aparelhos. De acordo com a Nokia, 80% dos itens de um aparelho celular podem ser reciclados. Em seu site, a empresa explica para onde vão esses produtos reaproveitados: baterias, aço inoxidável, auto-falantes (os produtos das baterias), jóias, eletrônicos, aplicações médicas (os componentes), cones de plástico, cercas plásticas e pára-choques (as capas dos aparelhos).
Ao contrário do que acontece com os telefones, não é tão fácil devolver tocadores digitais ou computadores. A Apple, responsável pelo popular iPod, não tem qualquer iniciativa nesse sentido no país. E, entre os três fabricantes de computadores que mais vendem por aqui, apenas a Dell apóia um programa de coleta.
Para Gleverton De Munno, gerente sênior de assuntos corporativos da Dell Brasil, a prática de reciclagem de celulares é mais comum por conta da grande quantidade de telefones vendidos no país. E, apesar de a prática ainda não ser popular entre as fabricantes de PC, o executivo diz que a preocupação ambiental pode ser decisiva no processo de venda. “O consumidor doméstico ainda prioriza o preço. Mas se houver empate entre valor e qualidade de uma máquina, a vitória fica com a empresa verde”, acredita.
A ONG Greenpeace criou em 2006 um ranking dos fabricantes de eletrônicos que considera, entre outros itens, a atuação das empresas quando os consumidores não querem mais seus produtos. Para ter uma boa nota nessa classificação, que teve sua última edição divulgada nesta quarta-feira (25), a companhia precisa recolher e reciclar seus próprios eletrônicos, quando eles se tornam obsoletos. Veja quais são as empresas de tecnologia mais verdes, segundo o Greenpeace.
DOE OU VENDA

Mesmo que as funções de seu telefone celular sejam limitadas, é possível que ele atenda perfeitamente às necessidades de algum amigo, parente, colega de trabalho ou até mesmo desconhecido (no caso da venda). Segundo especialistas envolvidos com questões ambientais, uma saída para reduzir o problema do lixo eletrônico é prolongar ao máximo a vida útil dos aparelhos, passando-os para frente. Se eles estiverem funcionando, certamente alguém poderá usá-los.
No caso das doações, você pode ter de fazer uma pesquisa para descobrir quem gostaria de receber o produto que você não quer mais. Vale boca a boca (no caso de repassar um tocador digital, por exemplo) e também buscas na internet (se você quiser doar itens mais robustos, como um computador ou impressora).
Se a idéia for vender, uma boa opção é anunciar em sites de comércio eletrônico como o Mercado Livre. Ao negociar, tome os devidos cuidados, seguindo sempre as dicas de segurança anunciadas nessas páginas.
DEVOLVA

Muitos fabricantes de eletrônicos ou operadoras de telefonia móvel recolhem os eletrônicos já usados, quando os consumidores não os querem mais — o fato de a empresa pensar nisso pode ser, inclusive, um diferencial na hora de escolher as marcas.
Claro

A empresa recolhe em 140 lojas telefones celulares, baterias e acessórios de qualquer fabricante. Até o segundo semestre, diz a companhia, todos os pontos de venda no país terão uma urna coletora, incluindo mais de 3,3 mil de seus agentes autorizados. Segundo a Claro, todo o fluxo de reciclagem realizado pela GM&C é monitorado, desde o recolhimento dos eletrônicos até a destinação final.
Dell

Entre os três principais fabricantes de computador no país, essa é a única que apóia uma política de coleta de computadores usados. “Temos a estratégia global de nos tornarmos a empresa de tecnologia mais verde do mundo, e o programa de reciclagem faz parte dessa meta”, explica Gleverton De Munno, gerente sênior de assuntos corporativos. Economia no consumo de eletricidade e diminuição na emissão de carbono também estão entre as iniciativas
Por enquanto, os clientes da Dell que querem doar computadores (dessa ou de qualquer outra marca) são direcionados à Fundação Pensamento Digital, que tem a fabricante como parceira. A partir do segundo semestre, afirmou De Munno ao G1, a empresa disponibilizará um sistema de coleta que vai até a casa do consumidor para retirar a máquina usada.
HP

Disponibiliza campanhas sazonais chamadas Trade-in (veja disponibilidade aqui), realizadas em grandes lojas de varejo. Com ela, equipamentos usados de qualquer marca ou modelo podem ser revertidos em descontos na compra de impressoras, multifuncionais e scanners da HP. O abatimento no preço chega a R$ 300.
A empresa também tem uma política de recolhimento de cartuchos para clientes corporativos. Quando reciclados, diz a HP, eles podem ser utilizados na produção de peças automotivas, bandejas para microprocessadores e telhas de cobertura.
Motorola

Os clientes dessa empresa podem devolver seus aparelhos e baterias em assistências técnicas autorizadas. Entre os motivos para a reciclagem divulgados pela empresa estão: evita a extração de metais e elementos químicos, somente nos Estados Unidos cerca de 100 milhões de celulares entram em desuso anualmente e a cada segundo cerca de 23 celulares são fabricados ao redor do mundo.
Nokia

Os usuários de telefones dessa fabricante podem entregar seus telefones, baterias e acessórios para as assistências técnicas listadas aqui. Na seção de reciclagem de seu site, a empresa afirma que 80% de um telefone celular pode ser reciclado.
Sony Ericsson

Empresa de tecnologia mais verde, segundo o ranking do Greenpeace, a Sony Ericsson recolhe telefones celulares em grandes magazines ou assistências técnicas autorizadas. Para saber quais os endereços, o consumidor pode solicitar essa informação on-line ou ligar para (011) 4001-0444.
TIM

Em todo o país, as lojas e revendas exclusivas da operadora recolhem aparelhos celulares, baterias e acessórios, que recebem destinação “de acordo com as normas ambientais”. Alguns Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná) têm também o programa Papa-Pilhas, que deve ser expandido para o resto do Brasil até o final do ano. Desenvolvido em parceria com o Banco Real, ele é mais abrangente: aceita também pilhas, telefones sem fio e laptops, além dos outros itens já citados.
Vivo
A operadora tem 3,4 mil pontos de venda e revenda que aceitam celulares, acessórios e baterias. Os itens recolhidos são encaminhados para um descarte apropriado e, segundo a empresa, o recurso obtido com esses eletrônicos vai para o Instituto Vivo. A Belmont Trading, empresa responsável pela coleta, triagem e descarte, afirma que 80% dos aparelhos são reciclados e 20% são revendidos em outros países.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CÂMERAS DE SEGURANÇA

(ANSA – Londres, 02) 1. O governo britânico anunciou o funcionamento do primeiro mapa online do delito na Inglaterra e Gales, que permitirá a população saber que delitos são cometidos nas diversas ruas do país. A ministra do Interior britânica, Theresa May, afirmou que os cidadãos haviam perdido a confiança nas cifras de delitos cometidos em nível nacional e agregou que os mapas darão números reais e farão com que a tarefa da Polícia seja mais bem avaliada.

2. A população poderá ver em detalhe a informação sobre os casos e o comportamento considerado antissocial introduzindo os dados de sua rua, código postal ou a cidade onde vive.

3. O site da Internet www.police.uk (que custou 500 mil dólares), determina quantos e que tipo de delitos se cometeram nas zonas ou ruas requeridas, a frequência desses atos delitivos, e inclusive proporciona imagens de câmeras de segurança com fatos criminosos. Também informa sobre o policial a cargo da zona requerida.
*FONTE: BLOG DO Cesar Maia.

Remédios gratuitos !

painel Folha SP, 25) Dilma anunciará que remédios para hipertensão e diabetes serão distribuídos gratuitamente pelo Farmácia Popular, promessa de campanha. Hoje, o subsídio é de 90%.(fonte Blog do Cesar Maia)
*Se fosse   iniciativa do casal Rosinha/Garotinho,os seu críticos bobocas(a crítica faz parte do jogo político,mas deve ser inteligente) diria:É O POPULISMO, É A DEMAGOGIA PARA MANIPULAR O POVO E ETC) .

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Empresa prepara ação nacional de limpeza de lixo em metrópoles

Roberto Saraiva

cidades@eband.com.br

Enquanto algumas pessoas não pensam duas vezes antes de jogar latinhas de refrigerante pelas janelas de carros e ônibus, frente a uma plateia atônita e desiludida, outras deixaram a preguiça e o ceticismo de lado para mudar a relação do mundo com o lixo.
A empresa Atitude Brasil, que trabalha com consultoria e comunicação social na área ambiental, montou uma parceria com a iniciativa Let`s Do It World para cumprir uma missão no mínimo ousada: limpar 14 metrópoles brasileiras em sete meses.
Batizada de Limpa Brasil, ela vai abranger cidades com mais de um milhão de habitantes: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A ideia é fazer um mutirão de um dia ou uma semana dependo do tamanho do local, dois municípios por mês.
Não bastasse a monstruosidade da tarefa, a mobilização será repetida a cada dois anos durante uma década, para “convencer a sociedade a refletir sobre o lixo e dar início a uma mudança de conscientização da população para o bem público”, como explica Marta Rocha, diretora executiva da Atitude Brasil. Com a geração de lixo crescendo 30% a cada década por conta do aumento do poder aquisitivo no país, o problema tende a se tornar insustentável, já que 13 doenças têm relação direta com o acúmulo inadequado dele.
Ideia mundial
A boa notícia vem da Estônia, onde o movimento nasceu. Por lá, em apenas um dia (3 de maio de 2008), dez toneladas de lixo foram recolhidas das ruas e florestas. Para concluir a tarefa, 50 mil voluntários colocaram a mão na massa, convocados pela maior campanha publicitária da história do país. Entre os 500 parceiros oficiais do Let`s Do It estavam imprensa, formadores de opinião, companhias, Ongs e governo. Até o atual presidente, Toomas Hendrik Ilves, se envolveu.
O poder público teria levado três anos e aplicado 22,5 milhões de euros para fazer um trabalho que a sociedade levou um dia, sem contar planejamento, e gastou 500 mil euros. Além do know-how e da certeza de que iniciativas do tipo são possíveis, a experiência também deixou como legado um software que mistura GPS, Google Maps e programas de código aberto para fazer um mapeamento das áreas a serem limpas.
O eco veio na sequência. Lituânia, Letônia, Portugal, Eslovênia, Romênia, Ucrânia e Índia tiveram suas versões do Let`s Do It basicamente nos mesmos moldes. O ambientalista ucraniano Rainer Nõlvak, um dos idealizadores do movimento, firmou oficialmente a parceria para a edição brasileira em maio de 2010.
Realidade local
Segundo Marta Rocha, o país representa o maior desafio, já que por aqui a ideia é limpar 14 metrópoles e não apenas a capital ou maior cidade. E os problemas já começam a sugir: “a parte mais cansativa é convencer o poder público. Se o prefeito não quiser o projeto eu não consigo fazer. Se a empresa responsável pelo lixo não compra, não dá pra fazer”.
Por conta da resistência local de setores políticos, apenas Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, São Paulo, Guarulhos e Campinas estão com os cronogramas em andamento. As outras sete cidades estão em fase de negociação e mapeamento, com os trabalhos pré-agendados.
O Rio de Janeiro será a primeira parada da Limpa Brasil. Lá os trabalhos ocorrerão em 27 de março de 2011. Porém, o estudo, planejamento, divulgação e as parcerias começaram cerca de um ano antes.
As cidades funcionam como pequenos países, já que têm realidades muito diferentes. “Em cada lugar temos uma limitação. No Rio de Janeiro tem áreas com menos de um ano de pacificação em que não poderemos entrar. São Paulo será dividido em cinco regiões. O dia em que estivermos limpando o norte, todo o resto vai ajudar o norte”, explica Marta.
O trabalho
O acúmulo de lixo será mapeado com o software adaptado da Estônia. Montanhas de lixo, por exemplo, serão removidas por empresas de transporte de entulho parceiras. “Muita parte irá para aterros, onde deveria estar”, afirma a diretora da Atitude Brasil.
Grupos de catadores de lixo cadastrados, estudantes, funcionários contratados pela Limpa Brasil e voluntários atuarão em postos de coleta para recolher o material trazido pela população convocada e separá-lo.
Parte disso será vendida para bancar os gastos da iniciativa. A empresa Votorantin, por exemplo, vai ficar com os pneus e usá-los para gerar energia e asfalto. O restante será reciclado.
“Nos chamava a atenção a quantidade de lixo que as empresas de reciclagem estavam comprando no exterior”, diz Marta, lembrando que, por falta de logística, apenas 2% dos rejeitos paulistanos são reaproveitados.
Os encerramentos serão marcados por shows de artistas e bandas como Milton Nascimento, Carlinhos Brown, Skank, Jota Quest, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tisso, Lino Kriss, Fernanda Takai, Deia Trancoso, Renegados, MV Bill, GOG, Móveis Colonais de Acaju, Seu Jorge, Jair de Oliveira, Jair Rodrigues, Elza Soares, entre outros.
Segundo a diretora, os músicos doaram o cachê e tocarão em suas cidades, com poucos deslocamentos. A contrapartida das prefeituras será montar a estrutura de palco e logística. “A ideia é fazer um show limpo, vamos entregar uma pochete ou saquinho para as pessoas levarem o lixo”.
Marcas duradouras
Grande parte do efeito que o Limpa Brasil procura atingir não é a limpeza das cidades em si, mas uma mudança na maneira como as pessoas pensam o lixo no país. “A ideia é manter o assunto na mídia, em discussão. O dia é só um dia D, de comemoração”, diz Marta.
O trabalho de divulgação começou em janeiro de 2010, mas foi interrompido durante as eleições para que a mobilização não fosse confundida com iniciativas como a Ficha Limpa. O investimento maciço em redes sociais deve iniciar em janeiro de 2011.
Como a educação também desempenha um papel vital em uma sociedade mais cidadã, o Limpa Brasil também preparou conteúdos para serem abordados nas salas de aula das escolas municipais e estaduais.
Essa frente começará em maio. As crianças refletirão sobre padrões de consumo e aprenderão a colocar na prática soluções sustentáveis, como usar jornais velhos ao invés de sacolinhas de plástico no lixo do banheiro, por exemplo. Por conta da descentralização do sistema educacional brasileiro, inclusões como essa nos programas de ensino foram negociadas localmente.








Fresh Kills: o maior lixão do mundo agora será parque

Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto.
Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas.

Entre as providências para transformar o purgatório em paraíso, foi preciso assegurar a estabilidade do terreno, estabelecer uma rede de canalização para dar vazão ao gás resultante da decomposição do lixo e instalar uma camada de plástico impermeável para confinar e extrair o chorume, líquido poluente produzido em processos de decomposição. Os técnicos vão acompanhar uma série de indicadores sobre a qualidade do ambiente por pelo menos três décadas. As medidas servirão para assegurar a saúde dos frequentadores do parque, que vão dispor de 65 quilômetros de trilhas, quadras esportivas e parques para as crianças. Além disso, as barcaças que carregavam o lixo pelos canais serão transformadas em jardins flutuantes, e os visitantes poderão passear de pedalinho ou caiaque. Haverá até uma torre para observação de pássaros, que voltaram gradualmente à região à medida que as montanhas de lixo foram desaparecendo. A abertura para o público está prevista para o fim de 2011.

Em 2008, com a desativação total de Fresh Kills, o nada glorioso título de "o maior lixão do planeta" passou a ser disputado por diversos aterros, incluindo o brasileiro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), que recebe 7000 toneladas de lixo por dia, provenientes de toda a Baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro. Retratado no documentário Lixo Extraordinário, que conta o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores locais e é um dos pré-selecionados para concorrer ao Oscar da categoria, o Jardim Gramacho simboliza o tamanho do problema do lixo no Brasil, que produz 260 000 toneladas de lixo por dia - 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, apenas 2% são reciclados ou destinados para compostagem. Nos Estados Unidos, esse índice é de 32%.

Na Europa, diversos países já ultrapassaram a marca de 50% de reaproveitamento. O verdadeiro maior lixão do mundo, no entanto, não está em terra e nem sequer foi planejado pelo homem. Trata-se do "Lixão do Pacífico", uma região a 1 500 quilômetros da costa, entre a Califórnia e o Havaí, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados de plásticos e outros tipos de detrito. A área equivale a 15% do território brasileiro. Largados nas praias ou depositados no mar pelo sistema de drenagem das cidades, os dejetos são levados até lá por correntes que vêm tanto da América do Norte quanto da Ásia. Pesquisadores encontram com frequência pedaços de plástico no estômago dos peixes e aves da região. A imagem de uma tartaruga que teve o crescimento do casco limitado por uma argola de plástico percorreu o mundo como símbolo do descaso da humanidade com o lixo que produz.

“Fresh Kills é do século 21 como o Central Park foi até ao século XIX ", diz o Comissário de Parques Benepe. "Será o maior parque construído na cidade em mais de 100 anos." Em 2016, os nova-iorquinos serão capazes de praticar mountain-bike, caiaque, caminhada, esqui cross-country, peixes e observação de pássaros, no que talvez seja da casa improvável para tal um derrame de West Coast outdoorspersonship: Staten Island.

"Staten Island foi o povo por meio da unidade local no seu caminho para outro lugar", diz James Corner of Field Operations, arquitetos paisagistas para os 2.200 acres Fresh Kills Lifescape (assim como o High Line), a evolução radical de aterro desprezado para o destino sábado à tarde, mais desejável.

Mas tudo o que preciso é um portal ladeado por turbinas de vento para mudar tudo isso. O Staten Island Expressway se tornará a principal artéria de norte a sul de um parque de quatro partes, cada monte de aterro nivelado e transformado em um diferente, a paisagem, robusto evocativa. Enquanto você dirige para sul ao longo da rota 440, a sua primeira exibição será das pradarias norte do monte, o seu pico arredondado coberto com kite-aviadores. Na confluência de Fresh Kills e Angra principal, um anel rodoviário vai levá-lo para o centro de actividade: a aterragem Angra, com o lançamento de um barco inclinado de concreto e gramado do evento eo Ponto, sua contraparte urbana, com um passeio water's ponta-de restaurantes, instalações de arte, e os mercados ao ar livre. É aqui que a balsa do Battery Park, uma hora de distância, a estação vai.

Essas turbinas (uma torre meteorológica está actualmente a testar o vento) são fundamentais para a história Canto quer dizer, eo motivo por trás da Lifescape pretensioso prazo. Isto não é para ser uma paisagem, bem como uma imagem, mas a terra no trabalho. O metano continuará a ser colhida a partir do aterro sob prados áspero-e-queda do parque, florestas e pântanos. Como as suas emissões de desaparecerem, os ventos irão assumir como um gerador de receitas menores. Canto também acha que o parque vai atrair a sua quota de eco-turismo e arquitetura. Peças do parque estarão abertos a partir de 2008 (pendente de revisão ambiental deste ano). Em 2016, o norte eo sul seções, além dos centros de actividade, devem ser construídos fora.

"O parque não é só verde e bonito, mas também emblemáticos de uma ampla recuperação do século 21 que é o mais importante aqui", diz Canto. "É o sentido contemporâneo de cura da Terra como uma noção tecnológica." O parque terá uma componente explícita de ensino do centro interpretativo de um pântano no parque do leste, bem como um impressionante 11 set memorial (também parte da primeira fase), em o parque oeste: dois montes Mundial Trade Center tamanho estabelecidas no terreno, com vista para a Torre da Liberdade no topo.

Para saber mais acesse:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/nova-york-recuperacao-area-deposito-lixo-ceu-aberto-veja-615906.shtml

http://www.nyc.gov/html/dcp/html/fkl/fkl_index.shtml

http://nymag.com/realestate/features/2016/17149/

Postado por Caroline Vargas às 19:48

Marcadores: fresh kills, lixão, nova york, parque



Tecnologia promove lixo a energia em Belo Horizonte

Transformação é feita em usina no antigo aterro da capital, onde há 20 milhões de toneladas de detritos

Thiago Lemos - Repórter - 18/12/2010 - 10:56
EUGÊNIO MORAES
Gás emitido pelo aterro é transportado até a usina por meio de tubos inseridos no subsolo

Depois de passar pelo controle da queima do metano – gás produzido durante a decomposição do lixo – e de deixar de ser a segunda maior fonte de poluição atmosférica de Belo Horizonte, 20 milhões de toneladas de detritos acumuladas nos 30 anos de operação do antigo aterro sanitário da capital estão fornecendo energia. Desde dezembro, a usina termelétrica instalada no aterro, desativado em 2007, produz 4,2 megawatts por hora (MW/h) de energia limpa, suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes. A produção será destinada a pequenas indústrias e ao comércio a partir de janeiro.
Antes da instalação da Estação de Aproveitamento de Biogás, há um ano, o gás metano era liberado para a atmosfera por meio de drenos e parte dele era destruído para a transformação de gás carbônico (CO2), 21 vezes menos causador do efeito estufa. Mas o processo, considerado ineficiente, permitia que cerca de 90% do gás poluente fosse direto para o ar.
Para o diretor de operações da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de BH, Rogério Siqueira, a prática, usada na maioria dos aterros do país, é uma das mais danosas para a natureza no que se refere ao aumento da emissão de gases do efeito estufa. Conforme o diretor, o projeto de exploração do gás e sua transformação em energia são pioneiros em Minas, e foram terceirizados pela administração municipal a um grupo italiano.
“Além de colocar BH como uma das poucas cidades do país que contribui de forma eficiente para a redução de gases e a melhoria do meio ambiente, a iniciativa gera energia e lucro”, diz o diretor. Pela exploração, o consórcio pagou à prefeitura R$ 16 milhões, e 3% do dinheiro arrecadado com a venda da produção será repassado ao município.
Pelo acordo, o consórcio extrai o gás emitido pelo aterro – composto por 50% de metano, 49% de dióxido de carbono (CO2) e 1% de outros gases – por meio de tubos inseridos no subsolo e os leva até a usina. A produção alcança entre 4 e 5 mil metros cúbicos por hora de biogás. Deste total, 2.800 metros cúbicos vão para três geradores, onde viram energia. O excedente passa por um processo de queima que transforma o metano existente no gás em CO2, posteriormente descartado.
A energia obtida pela decomposição do lixo deve ser vendida pela Cemig já no início de 2011. Depois de gerada, ela é encaminhada por um ramal para a companhia, que posteriormente vai repassá-la aos consumidores.
De acordo com a estatal, essa energia deve ser 15% mais barata que a cobrada hoje. Por ser gerada pela queima de gás do aterro, sobre ela não incidem tarifas pelo uso da rede de distribuição das concessionárias.
De acordo com o engenheiro de produção civil Juderlei Souza Aguiar, o potencial médio de operação da usina é de 12 anos. No período, 4 milhões de toneladas de gás carbônico deixarão de ser lançadas na atmosfera.
Para o engenheiro ambiental Rafael Camargo Bassora, o grande beneficiado com este tipo de exploração é o meio ambiente. “O tratamento do metano deixa de enviar para a atmosfera um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. Sem falar que estamos transformando um poluente, que era descartado, em energia”, diz. As ações geram um certificado de redução da poluição, chamado de crédito de carbono, que pode ser comercializado com países desenvolvidos que não têm como evitar as emissões.
Em até três anos, a expectativa é produzir energia pela queima direta do lixo e não mais a partir do gás produzido pela decomposição dele. Com isso, a capacidade dos aterros sanitários, que hoje é de 20 anos, em média, chegaria a um século, já que somente 20% dos rejeitos teriam que ser armazenados.









quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Prefeitura previne alagamentos com limpeza de bueiros

Por Jualmir Delfino
A prefeitura mantém a realização sistemática de limpeza de bueiros das ruas da área central da cidade e, também, dos bairros. Para não provocar transtornos para pedestres e comerciantes, existe operação noturna de limpeza nos bueiros das ruas e avenidas da área central. O secretário de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque, destaca que o trabalho é realizado com prioridade nos pontos de alagamentos e, por isso, vários locais onde ocorriam alagamentos com freqüência, agora os problemas não ocorrem mais ou foram minimizados em ocasiões de chuvas mais intensas, como é comum ocorrer durante o Verão.
-Durante o verão os serviços são realizados com um intervalo menor, porque o volume das chuvas é maior e é normal ocorrer com maior freqüência. A secretaria de Serviços Públicos faz o monitoramento dos bueiros, elabora o planejamento, e a empresa concessionária do serviço de limpeza pública, a Vital Engenharia executa os serviços - informa Zacarias de Albuquerque.
Operação noturna - O secretário ressalta que, para manter os bueiros limpos na área central da cidade, o serviço é feito de forma a não provocar transtornos aos pedestres. Para isso, existe uma equipe que realiza, de forma sistemática, uma operação de limpeza noturna.
- Realizamos a limpeza dos bueiros de forma sistemática, mas no Verão o serviço é intensificado para que as caixas coletoras de água estejam sem nenhum resíduo, de forma que todo volume de água que corre pelas sarjetas sejam drenadas com mais agilidade e assim nem moradores, nem comerciantes nem pedestres passem por transtornos. Quando é identificado algum problema com a drenagem em função de entupimentos da galeria, ou desnível, ou qualquer outro problema de ordem técnica, acionamos a secretaria de Obras, que providencia o reparo - destacou o secretário Zacarias de Albuquerque.
Postado por: Dulcides Netto - 01/02/2011 13:37:00

Mais três caminhões compactadores para coleta de lixo

Por Jualmir Delfino
Três novos caminhões compactadores com capacidade para coletar entre 15 e 17 toneladas de lixo já integram a frota que faz a coleta diária das cerca de 300 toneladas de lixo no município. Os três novos veículos especiais transportam, em média, 45 toneladas e ampliam a capacidade diária de coleta. De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque, a medida adotada pela Vital Engenharia, empresa concessionária dos serviços de coleta, foi adotada após solicitação da própria secretaria, que faz o acompanhamento das demandas dos bairros e localidades e planeja as ações que cabe à Vital executar, conforme consta em contrato da prestação do serviço.
Zacarias ressalta que os novos caminhões foram adquiridos para substituir outros de menor porte e, assim, otimizar os serviços da coleta de lixo. Os substitutos são mais robustos, ágeis e de maior capacidade. Eles já entraram em operação e vão contribuir para que a qualidade do serviço seja melhorada, porque vai ter mais espaço para acondicionar o lixo, diminuindo assim as paradas para fazer a compactação na caçamba.
Alguns fatores têm contribuído para aumentar a produção de lixo e, por conta disso, a prefeitura tem atuado para que a estrutura do serviço de coleta seja capaz de atender as demandas. Em função do crescimento populacional acentuado, e em decorrência da atual política de geração de empregos que tem dado bons resultados, colocando, inclusive, Campos em destaque na geração de empregos em todo o estado do Rio de Janeiro.
- No momento a cidade experimenta crescimento na economia, emprega mais e isso implica no aumento da capacidade de consumo dos moradores. Ao consumir mais, as pessoas automaticamente geram mais lixo. Por isso, estamos permanentemente acompanhando o aumento das demandas e adotando as providências, porque é meta da Prefeita Rosinha Garotinho manter Campos como a cidade mais limpa do Estado do Rio - informou Zacarias de Albuquerque.

Campos com atendimento pleno da legislação sanitária e ambiental

Por Regina de Oliveira  06.01.2001

 
Com a instalação da Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde, em operação desde novembro no aterro sanitário do Distrito Industrial da Codin, em Guarus, Campos faz atendimento pleno de toda a legislação sanitária e ambiental. A unidade é a única do Norte e Noroeste Fluminense com licenciamento ambiental junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, os resíduos são contaminantes por possuírem muitos agentes patológicos, por isso, se colocados num aterro sem um prévio tratamento são uma ameaça para o meio ambiente e para a saúde pública.

Na manhã desta quinta-feira (06), resíduos dos serviços de Saúde, popularmente chamados de lixo hospitalar, do município de Itaperuna foram mais uma vez tratados na unidade. O tratamento do volume de material contaminante recolhido em unidades itaperunenses é garantido por um contrato com a concessionária Vital Engenharia, operadora do sistema com capacidade para tratar até 10 toneladas de resíduos por dia.

Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o contrato com a concessionária Vital Engenharia prevê outorgas para serviços em parceria com geradores de resíduos dos serviços de Saúde de outras cidades. Além de Itaperuna, São João da Barra, através das empresas que atuam na construção do Super Porto do Açu, também está destinando seus resíduos para a unidade regional.

- Esses municípios e empresas pagam à concessionária pelo serviço e, desse valor, conforme regulamenta o contrato com a Vital, 5% são repassados ao município de Campos, que já recebeu R$ 10 mil dos valores contratados com a Vital. Isso significa que Campos, além de tratar o seu próprio resíduo, atende alguns municípios e empresas da região. Afinal, a nossa unidade é a única com licenciamento ambiental junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) no Norte e Noroeste fluminenses”, acentuou Zacarias.

De acordo com Zacarias, em média, são gerados em Campos 2,5 toneladas de resíduos dos serviços de Saúde do município nos setores público e privado. São clínicas, postos, laboratórios e hospitais que descartam materiais que requerem tratamento adequado para serem depositados nos aterros sanitários. Seringas, agulhas, curativos, peles e outros materiais considerados contaminantes são recolhidos e, conduzidos à unidade, esterelizados no autoclave sob elevadas temperatura e pressão.

Processo - O processo é iniciado com a compactação do material a ser introduzido no equipamento de autoclave. Após a injeção de vapor numa temperatura de 150 graus Celsius, os resíduos são esterlizados por 20 minutos. Sensores instalados ao longo da câmara, realizam a cada minuto a leitura da temperatura para que ela não abaixe. Em seguida, acontece o processo de secagem com duração de 15 minutos. Reduzido em até 30%, o volume de resíduos autoclavado é então destinado ao Aterro Controlado do Codin e, segundo Zacarias, futuramente para o Aterro de Conselheiro Josino. “No final do processo, temos um lixo hospitala inerte, livre de qualquer bactéria ou outro agente que traga risco para o meio ambiente e pra saúde pública”, salientou Zacarias.

* fonte: site da PMCG


Caixas coletoras de bitucas de cigarro serão instaladas em Tatuí

Publicado: Terça-feira, 30 de novembro de 2010 por Guilherme Martins
Cada bituca pode levar até dois anos para se decompor.
A Prefeitura de Tatuí, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em parceria com a empresa Poiato Recicla, planeja instalar caixas coletoras de bitucas de cigarro em vários pontos da cidade.
A empresa Poiato Recicla, instalada na cidade de Votorantim, desenvolve um projeto que visa coletar e destinar de maneira correta as bitucas de cigarro, que causam graves problemas ambientais quando jogados no chão ou até mesmo no lixo comum. Pesquisas apontam que 28% do lixo de mão descartado indiscriminadamente nas ruas é bituca. Ao contrário de papéis, latas e plásticos, que muita gente já tem consciência de que não podem ser largados em qualquer local, os resquícios do cigarro são, comumente, jogados pelos vidros dos carros, nas guias e calçadas.
Cada bituca de cigarro pode levar até dois anos para se decompor no meio ambiente e, cada 20 delas acabam por gerar um litro de esgoto. Anualmente, são produzidos 140 bilhões de cigarros no Brasil, que são consumidos por 28% da população. As bitucas são materiais leves, que as pessoas jogam em todo lugar e que quando molhadas, estufam e acabam entupindo bocas de lobo e redes de esgoto, da mesma forma que as sacolas plásticas. Sem contar que os peixes e pássaros acabam se alimentando delas ao pensarem que é comida.
As caixas coletoras que serão produzidas de tamanhos e formatos diferenciados, a partir da necessidade e anseios das empresas parceiras, conterão mensagens educativas e serão mantidas com recursos conseguidos a partir da destinação de seu espaço para publicidade. Por isso, os custos para os cofres públicos do município, neste momento, serão relativos apenas à colocação de material de propaganda institucional.
A princípio serão instaladas 70 caixas coletoras, espalhadas por todo município, para que os fumantes possam descartar os resquícios dos cigarros, aumentando gradativamente esse número até atingirmos 100 coletores.
A Poiato Recicla ficará responsável pela coleta do material acumulado nas caixas. Esse material será encaminhado à fábrica da Conspizza Soluções Ambientais, em Urberlândia, Minas Gerais, que passará a produzir, pela primeira vez no país, um subproduto com o acetato de celulose, do qual as bitucas são feitas. Esse composto será aplicado em áreas verdes que precisam ser recuperadas, e será formado por 40% do material da bituca, 40% de composto orgânico e 20% de composto vegetal. Todo esse processo é inédito no Brasil.
Os custos operacionais serão financiados por patrocinadores que queiram apoiar o projeto. Mais informações no Departamento de Planejamento Ambiental de Tatuí, pelos telefones: (15) 3251-3250, 3251-3250, 3259-2731, ou 3259-2731.

Correios no Brasil=ineficiência

CRISE NOS CORREIOS! DOBRA O EXTRAVIO DE CARTAS!
Se não bastassem os imbróglios administrativos, os grampos e vídeos dos últimos anos, agora aparece um assunto tão ou mais grave nos Correios. Levantamento feito dentro dos Correios por auditores e sindicalistas mostra que a proporção de cartas extraviadas dobrou. Durante muito tempo, oscilava em torno dos 5%, o que já era um número internacionalmente alto. Pois bem: agora oscila em torno dos 10%. Um número considerado, pelos que fizeram o estudo e compararam com outros países, o maior do mundo.Fonte:blog do Cesar Maia
*opinião:Privatizar não,mas "flexibilizar o monopólio ,sim".O atendimento dos Correios agride frontalemente os direitos dos consumidores.Uma lástima.

Flash do Secretário: visita ao aterro de Conselheiro Josino

Ao fundo caixa coletora do chorume do novo aterro sanitário de Campos,que entra em funcionamento a partir de 21 de fevereiro de 2011,devidamente licenciado no INEA.

Serviços Públicos orienta sobre coleta de lâmpadas fluorescentes .

Por Regina de Oliveira


Diante da necessidade de se disciplinar o descarte de lâmpadas fluorescentes, visando evitar os impactos negativos causados ao meio ambiente, a secretaria municipal de Serviços Públicos em parceria com a secretaria municipal de Meio Ambiente está iniciando uma campanha de conscientização da população. O objetivo é promover efetivamente o cumprimento da lei estadual 5131/ 2007, regulamentada pelo decreto 41752/ 2009 e que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para o descarte das lâmpadas.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, a campanha de esclarecimento da população será feita através da mídia junto aos usuários, comerciantes e ainda com a concessionária Vital Ambiental, que recusará o recebimento dos produtos e notificará aquele que descartar as lâmpadas no lixo doméstico. Moradores serão orientados a procurar o estabelecimento em que realizou a compra para devolver a lâmpada inservível.
- Todo resíduo especial tem legislação específica e o município, de acordo com a nova lei de gestão de resíduos, tem a responsabilidade de coletar lixo domiciliar. No caso das lâmpadas fluorescentes, os fabricantes, distribuidores, importadores, revendedores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes no Estado do Rio de Janeiro ficam obrigados a disponibilizarem recipiente para receber o referido produto dos consumidores finais, com a finalidade de providenciar o seu descarte em local apropriado, ou a sua reciclagem. Além disso, no estabelecimento tem que haver um aviso para informar aos clientes -, explicou Zacarias.


O secretário ainda destacou que cada munícipe tem responsabilidade sobre a eliminação dos resíduos considerados lixo especial, como pilhas, baterias de equipamentos eletrônicos, inclusive bateria de telefone celular e o próprio telefone celular, pneus e também, lâmpadas fluorescentes. “São resíduos que oferecem riscos às pessoas e também ao meio ambiente. Por exemplo, uma lâmpada fluorescente num lixo domiciliar vai ser quebrada no compactador e atingir um gari, causando acidente. Se lançada no ambiente, o produto que é de Vapor de Mercúrio é altamente tóxico”, salientou o secretário.

Cena suja:Senador Crivela

 Material de sobra de campanha do Senador Reeleito, Marcelo Crivela,que teve meu voto mais uma vez.Certamente,não foi orientação do senador que  fosse feito o descarte em terreno  baldio no Parque Julião Nogueira, que tem sofrido intensamente esse ataque dos porcalhões